No Facebook, ele se descreve como "infelizmente irmão de Sara Winter” e criticou as últimas publicações da ativista bolsonarista, que teve celular e computadores apreendidos
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A ex-feminista Sara Winter (Reprodução/Twitter) |
Por Ricardo Ribeiro
A ativista bolsonarista Sara Winter ficou indignada com a busca e apreensão Polícia Federal em sua casa, na última quarta-feira (27). O irmão dela não.
Diego Giromini fez postagens no Facebook ironizando a operação. Ao compartilhar um texto em que Sara reclama que agentes da PF levaram o seu celular e o seu computador notebook, Diego comenta: “Deveriam levar vc também irmã querida. Mas logo vc vai”. No fim, ele acrescentou um emoji que pisca o olho.
A ativista se autointitula Sara Winter, mas é o nome de registro é Sara Giromini. Ela é um dos principais alvos do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga as redes de fake news e ataque à democracia coordenada por bolsonaristas, com financiamento público e de empresários.
Ao comentar o vídeo em que Sara faz ameaças ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito, Diego escreveu, ao lado de emojis que choram de rir: “Igual trovão! Só faz barulho”.
Em outro vídeo, em que Sara chora no ombro de um homem, Diego diz: “Hora da ceninha”.
O rapaz não faz questão de esconder a aversão que tem à irmã. Na introdução do perfil, ele coloca “infelizmente irmão de Sara Winter”, seguido de emojis vomitando e desenhos de fezes.
Não é a primeira vez que ele se manifesta publicamente contra Sara. Há dois vídeos no YouTube em que Diego dá depoimentos sobre a moça, o último do ano passado. Diz que Sara deveria estar no hospício ou na cadeia, afirma que ela foi prostituta , a acusa de abandonar o filho e alerta a ministra Damares Alves para o erro de tê-la na equipe, já que por um breve período trabalhou Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Nesta quinta-feira (28), a hashtag #SaraWinterNaCadeia alcançou os Trending Topics do Twitter. Além de pedir pela prisão de Winter, que tem desafiado as autoridades a prendê-la, as publicações também comentam sobre o passado da militante “ex-feminista”.
Revista Fórum