Deputados comemoram prorrogação de auxílio emergencial pelo governo
Auxílio de R$ 600 poderá ter mais duas parcelas pagas. Oposição quer prorrogação até dezembro
Agência Câmara — Deputados comemoraram, na sessão virtual do Plenário desta terça-feira (30), a decisão do governo Bolsonaro de prorrogar o auxílio emergencial para os informais afetados pela pandemia de Covid-19. A oposição cobrou o pagamento do auxílio até dezembro.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou que o governo estuda pagar duas parcelas de R$ 600 divididas em quatro vezes.
O líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que a prorrogação vai beneficiar mais de 60 milhões de brasileiros. “O nosso governo já falou – o nosso presidente e o ministro Paulo Guedes – que não faltarão recursos para salvar vidas e preservar os empregos dos brasileiros”, disse.
Para o líder do Cidadania, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), a prorrogação poderia ser maior, mas o anúncio do governo é um passo importante. “Nós vamos trabalhar para que isso seja ampliado e para que possamos ter uma renda básica de forma mais permanente”, defendeu.
O deputado Hildo Rocha (MDB-MA) destacou que o governo vai injetar mais de R$ 100 bilhões na economia. “Isso faz a diferença, além de levar condições para que os pais de família e as mães de família possam sustentar seus familiares durante este período de pandemia”, afirmou.
A deputada Bia Kicis (PSL-DF) disse que o anúncio demonstra que o governo tem trabalhado durante a pandemia causada pelo novo coronavírus.
Já o deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM) afirmou que a ampliação do benefício vai facilitar a retomada do crescimento econômico. “Vivemos um momento de pandemia, e o nosso povo está sofrendo. Esse auxílio emergencial foi essencial para a sobrevivência de várias famílias”, declarou.
Oposição
O líder da Oposição, deputado André Figueiredo (PDT-CE), ressaltou que a pressão do Congresso foi fundamental para que o auxílio fosse estabelecido em R$ 600. “Esta Casa é a grande responsável para que a população brasileira não fique em uma situação ainda maior de sofrimento”, disse.Para o líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), a prorrogação por dois meses é insuficiente. Ele defendeu o pagamento até dezembro, mesmo prazo do estado de calamidade pública em decorrência da Covid-19. “O governo decretou estado de calamidade pública, e esta Casa aprovou o ‘orçamento de guerra’, dando todas as condições para que o governo gaste para salvar vidas”, afirmou.
Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli