A bolsonarista Sara Winter, alvo de busca e apreensão da Polícia Federal nesta quarta, publicou uma página do mandado de busca e apreensão emitido contra ela.
Ela usou o Twitter para reclamar que está “praticamente incomunicável”. Oi???
A ex-feminista escreveu:
Para quem está “praticamente incomunicável”, ela postou a mensagem bem rápido.
Bolsonarista Sara Winter também é alvo da Polícia Federal
A militante bolsonarista Sara Winter, uma das líderes do “acampamento dos 300” em Brasília, também é alvo da Polícia Federal nesta quarta-feira (27).
Ela se junta ao deputado Douglas Garcia (PSL-SP), ao blogueiro Allan dos Santos, o ex-deputado Roberto Jefferson e o empresário Luciano Hang, o ‘Véio da Havan’; todos alvos de busca e apreensão da Polícia Federal nesta manhã.
A operação foi desencadeada por ordem do Supremo Tribunal Federal que investiga notícias falsas e ameaças a ministros do Supremo.
Quem deve estar bem feliz é o Carluxo.
Véio da Havan, Roberto Jefferson, Alan dos Santos e Douglas Garcia são alvos da PF nesta quarta
A Polícia Federal está nas ruas na manhã desta quarta-feira (27) cumprindo diversos mandados de busca e apreensão a mando do Supremo Tribunal Federal (STF) na apuração de ofensa, ameaças e notícias falsas contra a Corte.
A PF cumpre 29 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina.
Segundo informações preliminares, a operação visa desmontar a rede que financia o ‘gabinete do ódio’ e o exército de ‘robôs bolsonaristas’.
O inquérito criminal para apurar “notícias fraudulentas”, ofensas e ameaças que “atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares” foi aberto em março pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.
A operação coincide com novas ameaças dos bolsonaristas contra o Supremo Tribunal Federal na defesa do ministro da falta de Educação, Abraham Weintraub.
Robôs amanhecem na defesa de Abraham Weintraub ameaçando o STF
Os robôs bolsonaristas passaram a noite tuitando e a hashstag #STFNaoMexaComAbraham amanheceu em segundo lugar do Twitter nacional, atrás somente de uma tag contra a homofobia.O motivo é que o ministro da falta de Educação de Bolsonaro, Abraham Weintraub, terá cinco dias para prestar explicações à Polícia Federal sobre suas declarações injuriando o Supremo Tribunal Federal. Na reunião ministerial de 22 de abril, aquela que teve o vídeo divulgado, Weintraub chamou os ministros do STF de vagabundo e disse que, por ele, colocaria todos na cadeia.
Mas, voltando às ameaças de hoje, vejamos algumas:
Weintraub terá 5 dias para explicar à Polícia Federal o ataque ao Supremo
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta terça-feira (27) que o ministro da falta de Educação, Abraham Weintraub, seja ouvido em até cinco dias pela Polícia Federal.Weintraub terá que explicar o fato de ter chamado os ministros do Supremo de “vagabundos” e de ter dito que por ele “colocava todos na cadeia”.
As falas foram proferidas durante a reunião ministerial de 22 de abril. Aquela que o ex-juiz Sérgio Moro alega ser prova contra o presidente Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal.
Após ataque ao STF, Weintraub é convocado para prestar explicações ao Senado
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, terá que prestar explicações ao Senado Federal que aprovou, nesta segunda-feira (25), a sua convocação após os ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) na reunião ministerial de 22 de abril.
Weintraub chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos”, afirmando que queria prendê-los. O ministro declarou ainda que odeia os termos “povos indígenas” e “povo cigano” e classificou Brasília como “uma porcaria”, “um cancro de corrupção, de privilégio”.
Segundo o requerimento da convocação, de autoria da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), Weintraub “atentou contra a dignidade dos integrantes da mais alta Corte do Judiciário brasileiro, agrediu a Capital da República e desprezou os povos indígenas, cuja integridade e cultura devem ser preservadas por preceito constitucional”.
A data do depoimento ainda será definida entre o Senado e o Ministério da Educação.
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