Bolsonaros se utilizaram de um crime para ajudá-los em uma das fraudes da eleição de 2018 | Antonio Mello



Às 14h27 do dia 15 de setembro de 2018, Jair Bolsonaro, mesmo estando internado no hospital Albert Einstein em recuperação da "facada", publicou no Twitter a mensagem reproduzida na imagem acima.
"Obrigado pela consideração, Mulheres de todo o Brasil".
Junto à mensagem, um print com a página do Facebook "Mulheres com Bolsonaro 17", que ele sabia que era produto de um hackeamento da página original, Mulheres contra Bolsonaro, com mais de dois milhões de mulheres cadastradas.

Sabia, porque ele nunca poderia ter de um dia para outro uma página com esse número de seguidoras. Sabia, porque o hackeamento da página já estava nas redes desde o dia anterior, como prova o print abaixo, de uma mensagem no Twitter do dia 14 de setembro de 2018 às 17h53, vinte horas antes do Twitter de Bolsonaro.



Na tweetada havia um link que apontava para uma página na Folha de Pernambuco [imagem abaixo], publicada por Juliano Muta às 14h44 do dia 14 de setembro de 2018, 23 horas e 43 minutos antes do Tweet de Bolsonaro.


No próprio dia 15 de setembro, a notícia havia chegado às redes e, no dia seguinte, aos principais jornais do Brasil, sempre atrasados...

Ainda assim, Eduardo Bolsonaro, em seu perfil no Twitter, no dia 16, saudou a página hackeada com um link para ela no Facebook, como mostra a imagem abaixo.


Os Bolsonaros sabiam que a página era produto de crime e ainda assim se utilizaram dela como mais uma das peças das incontáveis fraudes que praticaram nas eleições fake news do kit gay, Haddad "pedófilo", mamadeira de piroca, tudo financiado ilegalmente por empresários, o que é proibido na legislação eleitoral.

Falta só o TSE julgar, condenar e anular. O que foi retomado ontem, como mostrei aqui.


Blog do Mello

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem