Monica de Bolle: o que segura Bolsonaro é o auxílio emergencial

A economista e professora da Universidade Johns Hopkins (EUA) Monica de Bolle comentou na TV 247 uma pesquisa que mostra que a sustentação do governo está exatamente na camada da população que está recebendo atualmente o auxílio emergencial, ainda que esta não seja uma iniciativa original do governo. Assista

(Foto: Divulgação)
Jair Bolsonaro, Paulo Guedes e Monica de Bolle (Foto: Divulgação)

247 - Economista e professora da Universidade Johns Hopkins, em Washington, nos Estados Unidos, Monica de Bolle conversou com a TV 247 sobre a pesquisa DataPoder360 que evidencia que o apoio de Jair Bolsonaro está em 33% da população desempregada ou sem renda fixa, exatamente o público-alvo do auxílio emergencial do governo federal.

Monica explicou que, ainda que mal executada, a distribuição de renda causa a sensação de que o governo Bolsonaro é positivo para estas pessoas. A economista lembrou ainda que, se dependesse apenas de Bolsonaro, o auxílio seria no valor de R$ 200. Foi a oposição quem pressionou o Executivo, no Congresso, a subir o valor.

“É exatamente a força política do auxílio emergencial [que sustenta Bolsonaro], e mesmo que mal executado, diga-se. Tem sido muito mal executado, mas as pessoas que receberam ou que ainda têm a esperança de receber o auxílio emergencial, que é desenhado justamente para as pessoas nesta faixa de aprovação, são evidentemente as que estão reagindo mais favoravelmente ao Bolsonaro, porque estão vendo nessa iniciativa do governo algo positivo para elas”, avaliou.

“É diretamente uma consequência disso, e não é em nada diferente do que a gente viu acontecer com o Bolsa Família. Sempre foi um programa de muita popularidade entre as faixas mais baixas de renda pela razão óbvia: é um programa focalizado nessas pessoas e cuja intenção é dar exatamente sustentação a essas pessoas”, explicou.

Inscreva-se na TV 247 e assista à entrevista na íntegra:



Brasil 247

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