QUADRO DESOLADOR
Por Ariovaldo Ramos | para a RBA
Passamos a marca dos 64 mil mortos por covid 19, e os bares do Leblon lotam.
E o presidente vetou a obrigatoriedade do uso de máscaras em igrejas e lojas.
O governador de São Paulo antecipa a reabertura de academias de ginástica.
A OMS diz que o Brasil segue receita para espalhar mais coronavírus.
O quadro brasileiro é desolador.
Todas estas noticias não revelam como os pobres estão sendo afetados pelo caminho escolhido pelos governos federal e de São Paulo. E muitos dos demais governos locais não ficam a dever quanto ao caminho que vem sendo trilhado, também trabalham assim.
Os pobres são os mais afetados por toda essa irresponsabilidade.
O número recorde e crescente de mortos, mais do que tem sido percebido, revela a política escolhida para a tomada de decisão governamental.
Não é de estranhar, portanto, o rumo da economia brasileira, que vê como desperdício ajudar as pequenas e médias empresas, e que convive com mais de 85 milhões de trabalhadores sem emprego, e grande parte, literalmente, sem acesso a renda alguma; que privilegia o rentismo em detrimento da produção.
Não é de estranhar, portanto, a escolha por uma politica de destruição do sistema educacional, pela desvalorização do professorado e pela revisão da política de acesso aos mais pobres, e com a insistência na privatização.
E que a política ambiental seja a de destruição dos mais diversos biomas.
Não é de estranhar, portanto, que a política agrícola seja pela valorização do agronegócio em detrimento do pequeno agricultor e do agricultor familiar, que é quem planta alimento, enquanto envenena o campo com agrotóxicos que ninguém, no mundo, utiliza mais.
E que a Funai seja entregue a religiosos neo-colonialistas que, simplesmente, assistem ao genocídio dos povos originários.
Rede Brasil Atual
Passamos a marca dos 64 mil mortos por covid 19, e os bares do Leblon lotam. E o presidente vetou a obrigatoriedade do uso de máscaras em igrejas e lojas. […]
Por Ariovaldo Ramos | para a RBA
Um jantar brasileiro (1927) / Jean-Baptiste Debret |
Passamos a marca dos 64 mil mortos por covid 19, e os bares do Leblon lotam.
E o presidente vetou a obrigatoriedade do uso de máscaras em igrejas e lojas.
O governador de São Paulo antecipa a reabertura de academias de ginástica.
A OMS diz que o Brasil segue receita para espalhar mais coronavírus.
O quadro brasileiro é desolador.
Todas estas noticias não revelam como os pobres estão sendo afetados pelo caminho escolhido pelos governos federal e de São Paulo. E muitos dos demais governos locais não ficam a dever quanto ao caminho que vem sendo trilhado, também trabalham assim.
Os pobres são os mais afetados por toda essa irresponsabilidade.
O número recorde e crescente de mortos, mais do que tem sido percebido, revela a política escolhida para a tomada de decisão governamental.
Não é de estranhar, portanto, o rumo da economia brasileira, que vê como desperdício ajudar as pequenas e médias empresas, e que convive com mais de 85 milhões de trabalhadores sem emprego, e grande parte, literalmente, sem acesso a renda alguma; que privilegia o rentismo em detrimento da produção.
Não é de estranhar, portanto, a escolha por uma politica de destruição do sistema educacional, pela desvalorização do professorado e pela revisão da política de acesso aos mais pobres, e com a insistência na privatização.
E que a política ambiental seja a de destruição dos mais diversos biomas.
Não é de estranhar, portanto, que a política agrícola seja pela valorização do agronegócio em detrimento do pequeno agricultor e do agricultor familiar, que é quem planta alimento, enquanto envenena o campo com agrotóxicos que ninguém, no mundo, utiliza mais.
E que a Funai seja entregue a religiosos neo-colonialistas que, simplesmente, assistem ao genocídio dos povos originários.
Rede Brasil Atual