Ontem, mesmo antes da divulgação de mais um recorde – infelizmente, provisório – de mortes, alertava-se para o absurdo que significava estarem acenando com um volta das crianças às escolas até julho, justo no momento em que são mais necessários os cuidados de evitar-se que os 30 mil contaminados a cada dia se tornem 40 ou 50 mil a cada dia.
E do que se ocupava, neste dia, o Ministro da Educação?
Em lugar de reunir-se com infectologistas para discutir medidas futuras para que a retomada se dê em data e de forma segura, estava promovendo, na saída da Polícia Federal, em fazer um minicomício com uma dezena de bolsonaristas, todos sem máscara facial, para dizer que o vírus é produto do “comunismo chinês”.
Atividade semelhante, claro, à que se desenvolve nos porões do governo federal e e no já famoso SMI – Serviço Miliciano de Informações – plenejando a presença de provocadores para produzirem, no domingo, vandalismos que ajudem a sustentar o discurso ensandecido de que “marginais e terroristas” – segundo o General Mourão – “umbilicalmente ligados ao extremismo internacional”.
Misturam-se, no comando do país, loucos, monstros e bandidos, num baile insano pela morte.
E são poucos, entre eles, os que usam máscaras e não têm a face à mostra.
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