Médicos do Ceará dizem não à omissão e convidam você a defender a ética, a ciência, o SUS, a vida e a democracia; vídeo

Doutora Liduína Rocha, médica obstetra e integrante do Coletivo Rebento



por Conceição Lemes

Em 14 de junho nós postamos a dura e antológica resposta que médicos do Ceará deram ao pedido de Bolsonaro para invadir hospitais.

Eles integram o Coletivo Rebento -Médicos e Médicas em Defesa da Ética, da Ciencia e do SUS.

Formado durante a pandemia, 120 profissionais já o integram.

Pois eles estão com um novo e absolutamente necessário vídeo: Juramento (assista no topo).

Refere-se ao Juramento de Hipócrates, feito tradicionalmente na formatura, mas cada vez mais ignorado na prática da medicina.

“O Coletivo Rebento gravou o Juramento na perspectiva de que, além de ser documento histórico, é um documento do fazer médico, um documento político”, diz uma de suas integrantes, a médica obstetra Liduína Rocha.

“A medicina não é só assistência, é também política pública de saúde que determina a possibilidade de equidade, de acesso universal”, continua.

“Isso nos levou a reafirmar o Juramento de Hipócrates, contextualizando-o na nossa realidade e afirmando que existe um lugar ético de garantia dos direitos humanos mínimos que está sendo suprimido neste momento histórico”, justifica Liduína.

COLEGAS DE SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO APLAUDEM


Foi graças à médica infectologista Valquíria Pereira dos Santos, professora aposentada da Medicina da USP, que descobrimos a mais nova ação do Coletivo Rebento.


Valquíria postou o vídeo num grupo de whatsapp de profissionais de saúde

“O vídeo é ‘forte’, as falas são ditas com grande envolvimento. Os colegas do Ceará estão inteiros ali”, elogia.

“Aplaudindo de pé e pedindo bis”, festeja o médico Flávio Márcio, do Rio de Janeiro, que se orgulha de ter tido CRM no Ceará, quando trabalhou na Fundação Sesp, em Camocim.

“Muito importante esta iniciativa, pois só uma minoria dos médicos pensa assim”, sauda o psiquiatra e professor Paulo Amarante, presidente honorário da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme).

“Não podemos esquecer aplaudiram a doença de Dona Marisa, tornaram-se mercadores, patologizantes, aliaram-se à indústria de medicamentos, equipamentos, planos e seguros, prestadores de serviços”, arremata Amarante.

Viomundo

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