Universidade de Washington revê projeção para o Brasil: 165 mil mortes | Fernando Brito


O Instituto de Métricas Médicas da Universidade de Washington, que trabalha com modelos matemáticos adotados pelo Governo norte-americano, revisou para cima as suas previsões sobre o número de mortos pelo coronavírus no Brasil e diz agora que “a epidemia de COVID-19 no Brasil pode ser a maior e mais letal do mundo”, alcançando a marca de 165 mil mortes até o dia 4 de agosto.

Na primeira previsão, feita no início de maio, previa-se prováveis 88 mil mortes. Em seguida, revisou-se o número para 125 mil e, na sexta-feira, os estatísticos passaram a falar num total 40 mil mortes maior até aquela data.

As previsões estima que o Brasil poderá, inclusive, ultrapassar o número absoluto de mortes estimados para os EUA até agosto – 140 mil – , mesmo tendo uma população mais de 100 milhões menor que a daquele país.

Segundo as previsões, a mortalidade por 100 mil habitantes – até ontem em 17 – pode subir ate quase 77 por 100 mil e fazer com que nosso país tenha a terceira maior taxa do mundo, superada apenas pela Suécia (83) e pela Bélgica (97 por 100 mil).

Os gráficos, como o que reproduzo acima, estão disponíveis aqui.

Dizem os cientistas do Instituto que “a curva epidêmica do país sugere que as mortes por Covid-19 continuarão aumentando nas próximas semanas ou meses” que suas previsões confirma que “o Brasil está entre as piores epidemias do mundo”.

Certamente não sabem que, aqui, o problema já foi “resolvido” com a estatística fajuta mandada fazer por Jair Bolsonaro.


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