O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), um dos líderes da chamada “Frente Ampla”, tomou um chá de sumiço das redes sociais após as operações policiais e do MPF contra os cardeais tucanos José Serra (PSDB-SP) e o ex-governador paulista Geraldo Alckmin.
Fernando Henrique não escreve há 19 dias, desde 11 de julho. O silêncio coincide com o acúmulo de operações e denúncias envolvendo seus companheiros de partido, o ex-senador José Serra e o ex-governador Geraldo Alckmin, registra a coluna Painel da Folha de São Paulo.
A última vez que FHC ficou ausente por mais tempo do Twitter foi entre dezembro e janeiro, 29 dias. Desde então, aquietou-se apenas por menos de 18 dias.
Sem FHC nas redes socias, as lives da “Frente Ampla” também foram congeladas neste período.
Processo no CNMP sinaliza com afastamento de Deltan da Lava Jato
Um dos processos em discussão no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) envolvendo o procurador Deltan Dallagnol, que tem como relator o conselheiro Luiz Fernando Bandeira, examina o afastamento do procurador da força tarefa da Lava Jato, sediada em Curitiba
Segundo a coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, um dos argumentos do conselheiro Luiz Fernando Bandeira em seu voto será o projeto de criação de fundação com os mais de R$ 2,5 bilhões recuperados pela Lava Jato. A fundação teve como um dos seus idealizadores o procurador Deltan Dallagnol.
No relatório, o conselheiro não deve mencionar as palestras remuneradas de Deltan e nem a Vaza Jato, escândalo provocado pela revelação de conversas entre os procuradores – e também com o ex-juiz Sérgio Moro – que apontam um rol de ilegalidades na condução das investigações da força-tarefa da Lava Jato. Isso deve facilitar o consenso pelo afastamento, informa a coluna.
O processo foi colocado na pauta da sessão do CNMP do dia 18 de agosto.
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