Internet Quântica: cientistas apresentam o projeto para o início da construção de uma rede quântica nos EUA


Por Marcelo Ribeiro



Os fundamentos para uma internet quântica intransponível “virtualmente não-hackeável” estão sendo formados por pesquisadores e autoridades dos EUA e será baseada em princípios da nova tecnologia de computação quântica.

A estratégia da nova internet foi apresentada na última quinta-feira — pelo Departamento de Energia dos EUA (DOE, na sigla em inglês) — através de um relatório que fundamenta o projeto da criação de uma internet quântica que usa da mecânica quântica para que os dados sejam intransponíveis a hackers, de acordo com o Science Alert.


Quando a nova rede se tornará realidade

Trabalhando junto com a Universidade de Chicago (UC), o objetivo é criar um protótipo dentro de dez anos.

Os pesquisadores do DOE e do UC engenharam um “loop quântico”, no começo deste ano, de 83km.

O que é uma internet quântica

O propósito é desenvolver uma rede quântica separada e com maior segurança. A internet quântica é uma rede que se baseia nos princípios do envio e recebimento de partículas subatômicas ou do emaranhamento quântico, também conhecido como entrelaçamento quântico.

A complexidade da transmissão de informações quânticas é muito grande para serem desembaralhadas, mesmo que interceptadas, de acordo com o DOE. O propósito é criar uma rede instransponível para hackers.

Quem usará a rede quântica impenetrável?

Inicialmente rede poderia ser usada para:
  • assuntos de segurança nacional,
  • comunicação entre aeronaves,
  • pelo setor bancário e
  • serviços de saúde.
Futuramente a rede quântica poderia ser implementada nos celulares para um uso mundial mais amplo.

Os 17 laboratórios do DOE pelos EUA serão considerados o backbone (a coluna vertebral) da nova rede quântica.

Como funciona uma internet quântica

“O fundamento das redes quânticas baseia-se em nossa capacidade de sintetizar e manipular com precisão a matéria na escala atômica, incluindo o controle de fótons individuais.”
David Awschalom, professor da Universidade de Chicago e cientista sênior do Laboratório Nacional Argonne.

Hypescience

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