Por João Pedro, Ágatha e Marielle: manifestação no Rio de Janeiro pede fim do genocídio da população negra no Brasil
Protesto foi marcado para lembrar morte de João Pedro durante operação policial Crédito: Reprodução / Twitter |
Ágatha Felix, João Pedro Mattos, Kauê Ribeiro dos Santos, Kauã Rozário, Kauan Peixoto, Jenifer Cilene Gomes e tantas outras crianças foram vítimas do Estado, assassinadas durante operações policiais violentas em favelas no Rio de Janeiro. Foi por elas, por Marielle e por tantos outros cidadãos que o protesto #VidasNegrasImportam saiu às ruas neste domingo, 31, no Rio de Janeiro, em repúdio ao genocídio da população negra no Brasil.
Inspirado pelo movimento #BlackLivesMatter, que tomou os Estados Unidos desde a morte de George Floyd por um policial branco, o ato convocado em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual do Rio, trazia a foto do menino João Pedro, morto aos 14 anos em casa, no Morro do Salgueiro, em São Gonçalo.
Os manifestantes usaram máscaras e outros itens de proteção individual por causa da pandemia do novo coronavírus. Segundo relatos, tudo ocorria de forma pacífica e em respeito ao distanciamento social, mas, a polícia dispersou a manifestação com bombas de gás lacrimogênio.
O próximo protesto pelo fim das operações violentas e contra o genocídio do povo negro já tem data marcada, no próximo domingo, dia 7 de junho, e será nacional.
Nas redes sociais, ativistas, coletivos e veículos compartilharam vídeos e imagens do #VidasNegrasImportam no Rio de Janeiro. As cenas são de arrepiar.
Confira abaixo: