O professor de história Junior, de 39 anos, dava aula em uma escola particular em Niterói (RJ) quando foi vítima das ofensas
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| REPRODUÇÃO |
TÁCIO LORRAN
tacio.lorran@metropoles.com
Um professor de história foi alvo de ofensas racistas praticadas por estudante do 7º ano do ensino fundamental durante uma aula on-line. O garoto usou o chat da plataforma para chamar o docente de “mamaco (sic)” e “gorila”.
De acordo com informações do TV Globo, as agressões foram registradas no último dia 18 de junho. O professor, Junior, de 39 anos, dava aula em uma escola particular em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ).
Junior disse que experimenta o racismo cotidianamente pelas estruturas da sociedade, mas afirmou que foi a primeira vez que isso aconteceu na escola. Ele confessou ter se sentido “bastante triste” com a situação.
O professor, no entanto, se alegra por colegas do estudante terem o repreendido durante as ofensas. Em referência à filosofa Angela Davis, pontuou que “não basta não ser racista, mas é preciso ser antirracista”.
“Os próprios alunos repreenderam o colega dizendo ‘isso não é brincadeira’, ‘para, tá feio’. Isso me deixa muito contente porque os alunos não aceitaram o ato de racismo. É interessante saber que eles estão atentos a isso, no meio de toda essa discussão que está acontecendo”, disse.
A escola, em comunicado enviado à rede Globo, disse que repudia atos de discriminação.
Um professor de história foi alvo de ofensas racistas praticadas por estudante do 7º ano do ensino fundamental durante uma aula on-line. O garoto usou o chat da plataforma para chamar o docente de “mamaco (sic)” e “gorila”.
De acordo com informações do TV Globo, as agressões foram registradas no último dia 18 de junho. O professor, Junior, de 39 anos, dava aula em uma escola particular em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ).
Junior disse que experimenta o racismo cotidianamente pelas estruturas da sociedade, mas afirmou que foi a primeira vez que isso aconteceu na escola. Ele confessou ter se sentido “bastante triste” com a situação.
O professor, no entanto, se alegra por colegas do estudante terem o repreendido durante as ofensas. Em referência à filosofa Angela Davis, pontuou que “não basta não ser racista, mas é preciso ser antirracista”.
“Os próprios alunos repreenderam o colega dizendo ‘isso não é brincadeira’, ‘para, tá feio’. Isso me deixa muito contente porque os alunos não aceitaram o ato de racismo. É interessante saber que eles estão atentos a isso, no meio de toda essa discussão que está acontecendo”, disse.
A escola, em comunicado enviado à rede Globo, disse que repudia atos de discriminação.